terça-feira, 22 de agosto de 2017

SIM, EU TENHO MEDO!


EU SIM, TENHO MEDO!
Por Jesus Cacho [SIC]
Postado por George Emílio no Whatsapp

EU TENHO MEDO, e por medo, passei a tarde de quinta-feira no meu celular até entrar em contato com minhas filhas, que moram em Barcelona, para garantir que elas e seus filhos, meus netos, estavam a salvo da barbárie terrorista que essa tarde devastou Las Ramblas.
FIQUEI COM MEDO da mentira da informação oficial que, horas após a manifestação do furgão assassino, continuou insistindo na cantilena de "um morto e dezenas de feridos", quando os vídeos que já circulavam pela rede mostravam a verdadeira dimensão da catástrofe. 
FIQUEI COM MEDO e estupor ouvindo os líderes políticos locais - Junqueras e Puigdemont, com a "fADA madrinha no meio ( Ref. à Ada Colau-prefeita de Barcelona- N.T.) - contando em catalão e apenas em catalão o filme sobre o que aconteceu para os espanhóis  na Radio Televisión Española. Nem uma menção sequer às Forças de Segurança do Estado, nem à Espanha, nem ao Governo da nação. O sectarismo descarado e as carinhas de medo em Ada e seus bonecos, mostravam o pânico por se verem superados na sua pequenez pelo que aconteceu "In Spain" desde o minuto um para a comunidade internacional. 

MEDO E INDIGNAÇÃO por saber que a recomendação de instalar grandes jardineiras de concreto na Rambla e em outros pontos emblemáticos de Barcelona para evitar um ataque terrorista como os de Nice ou Berlim foi descartada no final de 2016 pela Generalitat (Governo da Catalunha-N.T.), apesar da instrução expressa enviada pelo Ministério do Interior em uma carta assinada em 20 de dezembro.

O Ministério do Interior considerou que o oportuno era "aumentar a presença policial durante todo o dia". Mas o terrorista não só não encontrou nenhuma barreira que o impedisse de acessar a Rambla da Plaza de Catalunya, como também nenhum policial que o detivesse e o impedisse de matar. 
Onde estava essa "presença policial" às 5 horas da quinta-feira, em pleno agosto, com a Rambla lotada de turistas? Alguém vai cobrar semelhante omissão e insubordinação? Alguém vai assumir a responsabilidade pelas 14 mortes? 

TENHO MEDO E RAIVA pela irresponsável e até "criminosa política" que, em termos de imigração, seguiu o nacionalismo catalão que, mal satisfeito com seus "rufiões", queria fechar o caminho para a chegada de imigrantes de língua espanhola a fim de substituí-los por muçulmanos com a ideia de que estes, alimentariam a semente do ódio a tudo o que fosse espanhol, e acabassem sendo mais inclinados ao discurso separatista. O resultado é devastador! Cerca de 40% da população muçulmana que vive na Espanha tem sede na Catalunha (com ênfase especial em Gerona), uma comunidade que acolhe metade das mesquitas salafistas radicais do país.

Os 12 terroristas que faziam parte da célula Ripoll responsável pelos ataques em Barcelona e Cambrils não estavam na lista de suspeitos, e alguns deles nem nasceram na Catalunha. Todos gozam das vantagens do Estado espanhol, todos vivem placidamente, todos mamam na teta do nosso Estado de Bem Estar, todos recebem seguro desemprego e subsídios, educação e saúde gratuita. Todos desfrutam da ajuda preferencial de uma administração catalã que os trata com zelo, ao mesmo tempo que negam aos próprios catalães que precisam deles. E todos querem destruir-nos. MEDO E  IRA monumental!!

Mas lembremos da saudação de Ada, "a madrinha" da cidade: "Em frente àqueles que constroem muros, cavam valas e instalam grades, temos uma mensagem: refugiados, refugiadas, bem vindos". 
Ou melhor escutemos a advertência do "estadista" Pablo Iglesias ( deputado por PODEMOS-partido de extrema esquerda do congresso espanhol-N.T.): "A Europa gastou mais dinheiro em criar muros do que em ajudar refugiados". Ou quem sabe melhor lembrar do sorriso abobalhado e regozijo destrambelhado de Manuela Carmena, prefeita de Madri (coalizão de PODEMOS-partido de extrema esquerda-N.T.): "Aplaudi àqueles que pularam a cerca de Marrocos, porque sim, queremos que eles venham conosco, e nós realmente os queremos, queridos amigos, porque  vocês são o que tem melhor, o que que tem de mais corajoso ". Wellcome Refugees (dizeres da placa gigantesca pendurada no alto da prefeitura de Madrid, em frente à Praça Cibeles-N.T.).

Por quê os radicais islâmicos escolheram a Espanha para protagonizar suas maiores selvagerias? Porque aqui eles têm tudo mais fácil que em qualquer outro país da UE !

Os meninos "corajosos" de Ripoll ( bairro onde se formou a célula terrorista que atuou em Barcelona-N.T,) trabalhou febrilmente na preparação de um grande ataque explosivo capaz de produzir centenas de mortos, um novo 11-M capaz de superar essa carnificina (que deixaram 190 mortos e 2057 feridos- N.T). MEDO E ALÍVIO! Dentro da tragédia, tivemos sorte,  sorte de que a casa de Alcanar (Tarragona) onde prepararam o abate, explodisse em cima deles. 
O que suscita algumas questões básicas. Por que os islamistas radicais escolhem a Espanha para realizar sua maior selvageria? Porque eles têm o caminho mais fácil do que em qualquer outro país da UE, mais fácil mesmo que o da Bélgica. Um caminho adubado pela mudança de destino coletivo que a tragédia de 11-M produziu, aliado à fraqueza institucional, o efeito dissolvente da corrupção, a ausência de liderança, a inanição ideológica de uma direita acovardada e envergonhada de sua condição, e a tragédia de uma esquerda que desde o aparecimento de Pablo Iglesias(PODEMOS)  abraça a bandeira vermelha alguns dias, enquanto outros limpam a bunda com ela.

Uma sociedade infantilizada e propensa ao medo!

É o país que Javier Benegas e Juan Manuel Blanco descreveram há alguns anos ("A infantilização imparável do Ocidente"). "O infantilismo crescente incentiva a propagação de medos, medos inventados ou exagerados que geram reflexos distorcidos da rua na escuridão do quarto..." Um coletivo assustado, uma vítima fácil do terrorismo internacional. Nunca o mundo foi tão seguro como no presente, mas o cidadão comum nunca viveu tão aterrorizado. Nem o intelectual tão temeroso de escrever o que realmente acontece. Uma sociedade covarde, insegura, com medo de sua própria sombra, do que come ou respira, que tem pânico diante de notícias que, por definição, são apenas exceções. A crescente atração pelo milenarismo prova isso: como na Idade Média, os pregadores do Apocalipse exercem um fascínio singular, mesmo que apenas pretendam encher seus bolsos ". Um caldo de cultivo ideal para os ataques jihadistas.
BASTA de lamentações e mentiras piedosas. Pare de chorar. Temos de seguir em frente. A sociedade européia é obrigada a se defender usando os meios legais que a democracia coloca nas mãos do Estado ("o Estado como fonte exclusiva de legitimidade no uso da violência", segundo Weber), mas se a Europa decidiu suicidar-se em câmera lenta, os espanhóis de bem, que são maioria, estariam obrigados a exigir que o governo da nação declare a guerra ao jihadismo com todas as suas conseqüências, obviamente tomando as medidas adequadas para expulsar aqueles que negam o respeito devido à nossa cultura e estilo de vida. Esta é uma guerra de pleno direito. "O terror é a ordem do dia", disse o jacobino Danton no auge da sua influência. Acabamos de ver isso na Finlândia, e também na Rússia de Putin. Não cabem panos mornos!
É uma guerra diferente, mais complicada para ganhar, mais cheia de perigo enquanto que os bárbaros não estão nas portas, cercando as muralhas da cidade, e sim dentro delas! E ainda têm seus cúmplices sentados no Parlamento da nação com toda essa ideologia de esquerda rançosa, que oferece a outra cara quando ocorre um ataque e apela à unidade lembrando que o Islã não é violento, e aponta o dedo e insulta àqueles que ousam dizer o contrário. Já basta de discursos bonzinhos, de sermos enganados com o politicamente correto, com o consenso, com uma unidade imposta e artificial.  

Já basta de narcotizar o povo com o valor da mansidão com vista pro mar do suicídio coletivo daqueles que não sabem ou não renunciam a defender-se. Os únicos responsáveis pelo discurso do ódio são os prórios assassinos e não as vítimas cujos corpos foram  estraçalhados na tarde de quinta-feira nas Ramblas. JÁ BASTA. É HORA DE AGIR.

Não há nada que encoraje mais o jihadismo radical do que a fraqueza de nossas sociedades ocidentais narcotizadas.

Temos que defender com determinação e liderança, com coragem democrática, a vida das pessoas diante da barbárie que o islamismo radical propõe. Os desafios permanecem os mesmos ao longo do tempo. O discurso famoso  de Winston Churchill publicado em 5 de março de 1946("The Iron Curtain Speech"), no qual, apela para a necessária "constância da mente, persistência de propósitos, e a grande simplicidade na decisão que deve reger e orientar a nossa conduta "apontando para o desafio que a extinta URSS propôs ao mundo livre:" Pelo que vi dos nossos amigos e aliados russos durante a guerra, estou convencido de que não há nada mais admirável para eles do que força e nada produz menos respeito do que a fraqueza, especialmente a dos militares ". Não há nada que fortaleça mais o jihadismo radical do que a fraqueza de nossas sociedades ocidentais narcotizadas. Trata-se de proteger a vida e a liberdade do homem comum que quer viver sem medo... Proteja-os de inimigos externos, mas também dos de dentro. Proteja-nos daqueles que de dentro tentam dinamitar a unidade da Espanha e querem transformar este país de séculos em uma série de pequenos reinos de "Taifas" (facções-N.T.) para favorecimento das oligarquias locais.

Defesa dupla: contra o jihadismo e contra o secessão!

É o duplo aspecto desta guerra, o que explica que o governo Rajoy não contará com nenhuma ajuda do nacionalismo catalão quando tentar lutar, se se atrever,  contra a ameaça jihadista. Como defender o Estado,ou melhor, como defender a Espanha, com quem pretende acabar com o Estado e com a Espanha? Como pedir unidade com essa tropa? Não passaram mais de 48 horas desde o massacre das Ramblas quando Puigdemont ( Governador da Catalunha-N.T.) se apressou em ratificar que o que aconteceu "não mudará em nada o roteiro traçado rumo à independência". Não se podia esperar outra coisa da sua arrogância xenófoba. A pretensão ridícula de menosprezar, silenciar  antes e agora, o trabalho do Corpo de Polícia Nacional e da Guarda Civil (Polícia Federal-N.T), que já  detiveram tantos jihadistas na Catalunha e evitaram banhos de sangue semelhantes ao desta quinta-feira já era de se esperar diante da miséria moral que caracteriza aqueles que hoje controlam a Generalitat da Catalunha (Governo da Catalunha-N.T.) Ontem mesmo, o miserável Secretário do Interior, Joaquin Forn, depois da recente purga dos brandos, separou as vítimas dos ataques entre catalães e espanhóis: "Há 13 mortos ... dois catalães e duas pessoas de nacionalidade espanhola ". Um vômito já esperado.

Li ontem no jornal "Le Figaro": "Barcelona e Catalunha seriam a Suíça do Mediterrâneo. Neutro e amigável, protegido dos choques geopolíticos do mundo. O terrorismo jihadista frustrou essa ilusão ".  De alguma forma, os ataques em Barcelona seráo apenas o aperitivo ensanguentado do desafio que este outono nos colocará a secessão catalã. Dentro de alguns dias, os mortos das Ramblas serão esquecidos e permanecerão na sombra. O trajetória vital de Alexandro Gulotta, 7 anos, não será mais a mesma quando ele souber que seu pai perdeu sua vida na Rambla de Barcelona para salvar a dele. Os sobreviventes nunca mais viverão a vida que viveram até a barbárie dos assassinos e a negligência dos servidores públicos que possibilitaram a tragédia. O resto em breve esqueceremos. Vamos sepultá-los debaixo de uma montanha de "bonismo" doentio, de conversa vazia, de uma unidade artificial  , de Adas Colaus emprestando lágrimas para tentar provar que eles são melhores do que outros, de merda por arrobas e  bla, bla, bla ... Não podemos, no entanto, dar as costas para o nosso desafio particular: a tentativa de acabar com um país rico que, até poucas décadas atrás, comeu um pouco da sua pobreza proverbial, um país que mal viveu 40 anos na democracia depois de séculos de caprichos absolutistas. A paz e a prosperidade estão em jogo. Também a liberdade. Medo e coragem. Coragem. Aí é que eu quero te ver, Espanha.

Meninos muçulmanos disparando com armas de brinquedo em policiais que passam.
A mãe, supostamente de algum deles, grava com o celular... Aconteceu na Mesquita de Córdoba, Espanha, ontem, dia 20 de agosto de 2.017.
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