sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

ZÉ DA FLAUTA - FREVO DE PALCO

clip_image002

Texto que o músico, compositor, arranjador e produtor musical Zé da Flauta, publicou na revista Continente de janeiro de 2013 sobre um tipo de música que ele denomina Frevo de Palco – uma nova, bem-sucedida e ainda muito promissora modalidade de um dos nossos mais expressivos gêneros musicais, cujo valor universal foi recentemente reconhecido pela Unesco, que o consagrou “Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade”.    By Gilson Oliveira                                                                                 


Continente janeiro 2013 | divulgações
Artigo 
FREVO DE PALCO - Por Zé Da Flauta

A tríade frevo, passo e folia sempre confundiu a cabeça das pessoas, e continua confundindo, mesmo daquelas que costumam estudar, escrever e discutir sobre ela. Na minha humilde concepção, frevo é música, passo é dança e folia é o estado de alegria e euforia em que a pessoa fica quando ouve o frevo e cai no passo.
A confusão é tão grande, que existe no Recife uma instituição, a Escola Municipal de Frevo Maestro Fernando
Borges, que deveria ensinar a tocar um dos nossos mais expressivos ritmos-agora reconhecido pela UNESCO, como Patrimônio Cultural e Imaterial da
Humanidade –, mas, ao invés disso, é especializada no ensino do passo.
Um dos fatores que concorreram para esses equívocos talvez seja o de que – por razões que não cabe aqui analisar – a música recebeu uma denominação e a dança, outra; ao contrário do que acontece com outros ritmos. A dança do samba, por exemplo, também se chama samba; a do tango, tango; a da lambada, lambada; e vai por aí... A dança do frevo, no entanto, chama-se “passo”. Daí, ser muito mais comum, e tradicionalmente correto, na hora de entrar na dança, dizer-se “vou fazer o passo”, e não “vou dançar o frevo”.
O que se pode afirmar é que, em seus mais de 100 anos de existência, o frevo sempre foi tratado apenas como uma trilha sonora do nosso Carnaval, uma peça coadjuvante, para embalar multidões exclusivamente no período “momesco”. E daí não saía mais para canto nenhum, até porque, no caso dos frevos canções e de frevos de blocos, cerca de 90% das letras se referem ao próprio ciclo carnavalesco, o que, ao contrário do que acontece com o samba e outros ritmos, cria um vínculo temporal que concorre para impedir a execução em outras épocas do ano.
Essa realidade sempre me induziu a fazer perguntas e reflexões do tipo: Por que o frevo não pode ser tratado apenas como uma arte e uma linguagem musical que fale por si só, deixando de ser um mero complemento da folia?
Por que não pode ser dirigido a uma plateia que, além de ficar sentada, calada, atenciosa e, principalmente, sóbria, já não estaria instalada nas ruas, e, sim, nos palcos dos teatros ou auditórios de instituições e empresas? Por que os músicos que executam o ritmo não podem ter liberdade de expressão, não podem se dedicar a improvisações?
Que a coisa não tinha de ser assim, que essa realidade poderia ser modificada, começou a ficar claro para mim a partir de 2003, quando comecei continente janeiro 2013 | 87 1 orquestra a Spok Frevo tem levado o frevo a audições na Europa a trabalhar com um grupo chamado Banda Pernambucana, que foi por mim rebatizado de Orquestra de Frevos do Recife e, depois, por sugestão do produtor musical Wellington Lima, recebeu a denominação Spok Frevo Orquestra. Por romper com as tradições consolidadas e ferreamente defendidas, o grupo inicialmente provocou a crítica de puristas, principalmente daqueles que se acham “donos do frevo”, da mesma forma que acontecera ainda na década de 1950, quando o saxofonista Felinho, que – como outros músicos recebeu forte influência do jazz, sobretudo devido à instalação de uma base militar norte-americana no Recife durante a Segunda Guerra Mundial – compôs e executou jazzísticas variações em Vassourinhas, de Mathias da Rocha e Joana Batista.
No entanto, a Spok Frevo começou a romper fronteiras, no nível mundial, levando o ritmo não apenas para a Europa, mas para países antes inimagináveis, como China, Índia e Tunísia; e participando de alguns dos mais importantes festivais internacionais de música, nos quais dividiu o palco com estrelas do porte de Stevie Wonder, Stanley Clarke, Chick Corea, Bobby Mcferrin e Diana Krall, entre outros. Reunindo, normalmente, muitos músicos em sua formação, as plateias que têm assistido às apresentações da orquestra, sobretudo nos teatros, parecem mergulhadas em um silencioso êxtase, embora alguns integrantes do público, talvez inconscientemente, fiquem movimentando os pés, empolgados com a alegria e a energia inerentes à natureza do frevo. (Só eu sei a emoção que sentia quando via e ouvia esse ritmo pernambucano por excelência sendo tocado e respeitado pela plateia da Europa e outros continentes.) Não sem razão, o CD e o DVD da Spok Frevo figuram com destaque nas prateleiras de algumas das maiores lojas do mundo. Também não foi por acaso que o experiente Frédéric Gluzman, empresário da Orquestra na Europa, fez uma profecia segundo a qual, dentro em breve, deverão surgir grupos de frevo na França, Holanda e em outros países do continente europeu. Essa receptividade internacional à orquestra e ao frevo cresceu tanto, que, em 2008, a Spok Frevo – transformada numa espécie de embaixatriz da cultura musical brasileira – foi convidada a participar, no Palais de l’Élysée, residência oficial do presidente da França, das comemorações do Dia Internacional da Música. Realizados em meses variados, os shows e os eventos dos quais o grupo tem participado fizeram com que aquela música pernambucana, que parecia só existir durante o Carnaval, passasse a ser tocada, fora de seu país de origem, em todos os períodos do ano. As coisas começaram a mudar também em terras verde-amarelas, em que o grupo, além de ser convidado para participar de grandes festivais, começou a conquistar importantes troféus, a exemplo do Prêmio TIM, em 2005, como banda revelação, e do Prêmio da Música Brasileira, em 2009, vencendo nas categorias de melhor disco instrumental, com o CD Passo de anjo – ao vivo, e de melhor grupo instrumental. Nos dois casos, o ineditismo histórico de uma orquestra especializada em frevo, e frevo instrumental, ganhar tanto destaque. Os fatos acima relembrados são, na minha concepção, uma eloquente demonstração de que, se o passo não pode viver sem o frevo, o frevo pode viver sem o passo. E que o ritmo não pode ser visto apenas como uma manifestação carnavalesca secundária, devendo ser reconhecido por nós como uma rica e autônoma forma de expressão artística, e de valor universal – como explicita categoricamente o título, dado pela UNESCO, de Patrimônio da Humanidade. Essa nova realidade vivida pelo frevo estimula a afirmação de que já está mais do que hora de, ao invés de ficarmos eternamente envolvidos em improdutivas e pouco pragmáticas discussões, passarmos a defender enfaticamente, por exemplo, ações voltadas para a efetivação e expansão do ensino do frevo. O que, 1 Por que o frevo não pode ser tratado como linguagem musical que fale por si só, deixando de ser um complemento da folia?
Acreditamos, deve ser precedido por uma urgente sistematização do ritmo, ainda carente, por exemplo, de uma eficaz metodologia de ensino. E antes que eu esqueça: já não existem apenas os frevos-canção, de bloco e de rua. Uma nova modalidade vem cada vez mais conquistando espaço – e em todo o mundo: o frevo de palco. Aquele que, em resumo, não é dirigido à folia, nem tocado na rua, apenas em palcos e para uma plateia interessada exclusivamente em música, podendo, por isso, ser tocado o ano inteiro, principalmente da Quarta de Cinzas ao réveillon, com arranjos que permitam improvisos e liberdade de expressão. Um frevo que atua como ator principal, como dono da cena. Um frevo, obviamente, sem letra, mas que, se fosse acompanhado por versos, esses poderiam ser assim: “Sem confete, serpentina,/ sem voz, sem poesia,/ sem passo, sem folia./ Apenas música!”













quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

NATUREZA HUMANA – UMA VISÃO REGIONAL NA MÚSICA UNIVERSAL

 By Gilmar Francisco
A música, mãe de todas as artes não tem pátria, não tem fronteira, por isso não tem nacionalidade, porque sua origem universal é Deus. Quando formamos a Banda Natureza Humana em março de 1996, nossa intenção era unir nossa vivência da cultura popular de Pernambuco com nossa influência da música mundial dos anos 70 e 80, o resultado é esse caldeirão de sons e ritmos que registramos em quatro cd’s durante esses 16 anos de resistência. Um trabalho direcionado, oriundo de uma consciência musical que plantamos e regamos todos os dias através da nossa página www.myspace.com/bandanaturezahumana. Isso é fato, na atualidade a internet é uma ferramenta de divulgação fundamental, utilizada por milhares de bandas pelo mundo afora, e é dessa forma que nossa música cantada em português brasileiro está sendo conhecida e admirada em toda parte do planeta. Portanto, queremos externar a quem possa interessar nossa vontade de viajar, fazer shows, conhecer outras culturas e outros povos, levar na bagagem nossa arte que de tão regional é cada vez mais universal, para distribuir, somar e multiplicar com nossos fãs e amantes da boa música.
Um grande e fraterno abraço de Gilmar Vagalume – vocalista e compositor

The music, the mother of all Arts has no homeland, no borders, so it has no nationality, because its source is God. When we formed the band human nature in March 1996, our intention was to unite our experience of popular culture of Pernambuco with our world influence of the years 70 and 80, the result is this melting pot of sounds and rhythms that we recorded four cd's during those 16 years. A work directed, from a musical consciousness that planted and basted every day through our website www.myspace.combandanaturezahumana. This is fact, today the internet is a key disclosure tool, used by thousands of bands around the world, and this is how our music sung in Brazilian Portuguese is being known and admired everywhere on the planet. Therefore, we want to express to whom it may concern our willingness to travel, touring, meet other cultures and other peoples, take our luggage so that regional art is increasingly universal, to distribute, add and multiply with our fans and lovers of good music.
A big brotherly hug Gilmar and Firefly-singer and composer
La música, la madre de todas las artes tiene sin patria, sin fronteras, por lo que no tiene ninguna nacionalidad, porque su fuente es Dios. Cuando formamos la naturaleza humana de la banda en marzo de 1996, nuestra intención era unir nuestra experiencia de la cultura popular de Pernambuco con nuestra influencia mundial de los años 70 y 80, el resultado es este crisol de sonidos y ritmos que grabamos de cuatro cd durante los 16 años. Un trabajo dirigido, desde una conciencia musical que planta y bonos cada día a través de nuestro sitio web www.myspace.combandanaturezahumana. Esto es hecho, hoy en día internet es una herramienta clave de divulgación, utilizada por miles de bandas de todo el mundo, y esto es cómo está nuestra música cantada en portugués brasileño conocido y admirado en todas partes del planeta. Por lo tanto, queremos expresar a quien pueda interesar nuestra disponibilidad para viajar, viajar, conocer otras culturas y otros pueblos, tomar nuestro equipaje para que el arte regional es cada vez más universal, distribuir, añadir y multiplicar con nuestros fans y los amantes de la buena música.
Un gran abrazo fraternal Gilmar y Firefly-cantante y compositor
La musique, la mère de tous les Arts a sans patrie, sans frontières, donc il n'a pas de nationalité, car sa source est Dieu. Lorsque la bande de la nature humaine a été formé en mars 1996, notre intention était de s'unir à notre expérience de la culture populaire de Pernambuco avec notre influence mondiale des années 70 et 80, le résultat est ce melting-pot des sons et des rythmes que nous avons enregistré quatre cd durant ces 16 années. Un travail réalisé, d'une conscience musicale qui a planté et arrosés tous les jours par le biais de notre site Web www.myspace.combandanaturezahumana. C'est fait, aujourd'hui, l'internet est un outil de communication clé, utilisé par des milliers de groupes dans le monde entier, et c'est comment notre musique chantée en Portugais brésilien est connu et admiré partout sur la planète. Par conséquent, nous voulons exprimer à qui de droit notre bonne volonté de voyager, touring, respecter les autres cultures et autres peuples, de prendre nos bagages pour que l'art régional est de plus en plus universel, distribuer, ajouter et multiplier avec nos fans et les amateurs de bonne musique.
Un gros câlin fraternel Gilmar et Firefly-chanteur et compositeur

そのソースが神のためそれは国籍があるないようにして、音楽はない故郷、境界線なしすべて芸術の母を持ちます。我々 は 1996 年 3 月バンドの人間性を形成、我々 の意図のペルナンブコの人気のある文化私たち 70 と 80 年の世界の影響を我々 の経験を団結していた、結果この音とリズムの我々 それらの 16 年間に 4 つの cd を記録のるつぼです。植え、当社ウェブサイト www.myspace.combandanaturezahumana を通じて毎日をやっつけられた音楽の意識から監督作品。これは事実です、今日インターネット バンド、世界中の何千もの使用、主要な公開ツールです、これはどのようにブラジル ポルトガル語で歌われて私たちの音楽をされているです知られているし、地球上どこでも賞賛。したがって、我々 特急誰私たちの意欲を旅行するには、ツーリング、可能性があります懸念する他の文化や他の人々 を満たすため、地域のアートを配布し、我々 のファンと良い音楽の愛好家を乗算するますます普遍的であるように私達の荷物を取るにしたいです。
大きな兄弟抱擁ギルマーとホタル歌手および作曲家

Die Musik, hat die Mutter aller Künste, keine Heimat, keine Grenzen, so es keine Staatsangehörigkeit, hat weil Gott entspringt. Als wir die Band menschliche Natur im März 1996 gegründet, unsere Absicht war es, unsere Erfahrung der Populärkultur Pernambuco mit unserer Welt Einfluss der 70 und 80 Jahre zu vereinen, das Ergebnis ist dieser Schmelztiegel der Klänge und Rhythmen, dass wir in diesen 16 Jahren vier cd's aufgenommen. Ein Werk, das unter der Regie von einem musikalischen Bewusstsein, das gepflanzt und Lammbraten jeden Tag durch unsere Webseite www.myspace.combandanaturezahumana. Das ist Tatsache, heute im Internet ist ein wichtiger Offenlegung Werkzeug, von Tausenden von Bands auf der ganzen Welt, und dies ist, wie unsere Musik in brasilianischem Portugiesisch gesungen wird ist bekannt und überall auf dem Planeten bewundert. Daher möchten wir ausdrücklich an wen es unsere Reisebereitschaft betreffen können, Touren, treffen, andere Kulturen und andere Menschen, unser Gepäck zu nehmen, so dass regionale Kunst ist immer universell, verteilen, hinzufügen und Multipliziere mit unseren Fans und Liebhaber guter Musik.
Eine brüderliche Umarmung Gilmar und Firefly-Sängerin und Komponistin
La musica, la madre di tutte le arti ha senza patria, senza confini, quindi non ha nessuna nazionalità, perché la sua origine è Dio. Quando abbiamo formato la natura umana band nel marzo 1996, la nostra intenzione era quella di unire la nostra esperienza di cultura popolare del Pernambuco con la nostra influenza mondiale degli anni 70 e 80, il risultato è questo melting pot di suoni e ritmi che abbiamo registrato quattro cd durante quegli anni 16. Un lavoro diretto, da una coscienza musicale che piantato e imbastita ogni giorno attraverso il nostro sito Web www.myspace.combandanaturezahumana. Questo è fatto, oggi internet è uno strumento di divulgazione chiave, utilizzato da migliaia di bande di tutto il mondo, e questo è come la nostra musica cantata in portoghese brasiliano viene conosciuto e ammirato ovunque sul pianeta. Pertanto, vogliamo esprimere a chi può interessare la nostra disponibilità a viaggiare, touring, incontrare altre culture e altri popoli, prendere il nostro bagaglio che arte regionale è sempre più universale, distribuire, aggiungere e moltiplicare con i nostri tifosi e gli amanti della buona musica.
Un grande abbraccio fraterno Gilmar e Firefly-cantante e compositore











Manual para 2013 e para a vida toda.

Clique em mim!

Saúde:

1.  Beba muita água

2.  Coma mais o que nasce em árvores e plantas, emenos comida produzida em fábricas;

3.  Viva com os 3 E's: Energia, Entusiasmo e Empatia;

4.  Arranje tempo para orar;

5.  Faça atividades que ative seu cérebro ;

6.  Leia mais livros do que leu em 2012;

7.  Sente-se em silêncio pelo menos 10 minutos por dia;

8.  Durma 8 horas por dia;

9.  Faça caminhadas de 20-60 minutos por dia;

Personalidade:

11.  Não compare a sua vida a dos outros. Ninguém faz ideia de como é a caminhada dos outros;

12.  Não tenha pensamentos negativos ou coisas de que não tenha controle;

13.  Não se exceda. Mantenha-se nos seus limites;

14.  Não se torne demasiadamente sério;

15.  Não desperdice a sua energia preciosa em fofocas;

16.  Sonhe mais;

17.  Inveja é uma perda de tempo. Você tem tudo que necessita....

18.  Esqueça questões do passado. Não lembre seu parceiro pelos seus erros do passado. Isso destruirá a sua felicidade presente;

19.  A vida é curta demais para odiar alguém. Não odeie.

20.  Faça as pazes com o seu passado para não estragar o seu presente;

21.  Ninguém comanda a sua felicidade a não ser você;

22.  Tenha consciência que a vida é uma escola e que está nela para aprender. Problemas são apenas parte de uma aula que aparecem e se desvanecem,  mas as lições que você aprende dessa aula perduram uma vida inteira;

23.  Sorria e gargalhe mais;

24.  Não necessite ganhar todas as discussões. Aceite também a discordância;

Sociedade:

25.  Entre mais em contato com sua família;

26.  Dê algo de bom aos outros, diariamente;

27.  Perdoe a todos por tudo;

28.  Passe tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;

29.  Tente fazer sorrir pelo menos três pessoas por dia;

30.  Não te diz respeito o que os outros pensam de você;

31.  O seu trabalho não tomará conta de você quando estiver doente. Os seus amigos o farão. Mantenha contato com eles.

A Vida:

32.  Faça o que é correto;

33.  Desfaça-se do que não é útil, bonito ou alegre;

34.  DEUS cura tudo;

35.  Por muito boa ou má que a situação seja.... Ela mudará...

36.  Não interessa como você se sente, levante-se,  arrume-se e apareça;

37.  O melhor ainda está para vir;

38.  Quando acordar vivo de manhã, agradeça a DEUS pela graça.

39.  Mantenha seu coração sempre feliz.

Por último:

40.   Envia para aqueles que você gosta e que deseja um 2013 maravilhoso!!!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

AS CONTRADIÇÕES DA NOSSA DEMOCRACIA


Vivemos num país que se diz democrático, onde usufruímos certa liberdade, temos eleições onde somos obrigados a votar e exercer nosso direito de escolha, porém, ao analisarmos nossa realidade concluímos que nossos anseios não se resumem a isso, ou seja, se todos são iguais perante a lei em direitos e deveres, porque todos não têm acesso à educação gratuita de boa qualidade? Porque a população que paga seus impostos, morre a míngua nos corredores dos hospitais públicos? Porque milhões de habitantes vivem de esmolas do governo e não possuem sequer uma moradia digna? Até mesmo os que têm o privilégio de morar bem, vivem com medo da violência que presenciam e que de forma sensacionalista é divulgada, de modo que, transformam seus lares em verdadeiros presídios. Além disso, somos bombardeados diariamente por uma cultura de massa de péssimo gosto através dos meios de comunicação, não restando dúvida que o poder econômico é o grande patrocinador da cultura da bunda, das novinhas, das drogas e da exploração sexual banalizada. Se quisermos pensar um Brasil totalmente avesso a essas contradições, é bom começar a pensar que futuro terão nossos jovens se continuarmos insistindo com esse perigoso modelo de "DEMOCRACIA". Estamos vivendo um tempo de impunidade, de desrespeito às leis e as instituições, os escândalos políticos são quase que diários, a roubalheira é generalizada tanto nos orgãos públicos como na iniciativa privada, ninguém vai preso nem devolve o que roubou e as investigações e CPI's que consomem tempo e dinheiro não dão em nada, servem apenas de palanque político onde o sujo fala do mal lavado. Como pensar não faz mal a ninguém, convoco a todos os que pensam um Brasil melhor, que compartilhem comigo e divulguem pensamentos nessa direção através das redes sociais, quem sabe no futuro nossos filhos viverão e pensarão uma democracia mais ampla e mais humana, até porque, todas as coisas que vieram a existir foram cuidadosamente e previamente pensadas. Um grande abraço, por Gilmar Vagalume.

O VOTO É UMA DEMONSTRAÇÃO DE CONFIANÇA DO ELEITOR EM UM PROJETO POLÍTICO


As pessoas que se elegeram no Brasil nas últimas eleições, empunhavam uma bandeira em defesa do trabalhador de um modo geral, especificamente os do funcionalismo público, pois esses políticos na sua maioria são oriundos do movimento sindical que representa esse setor. Lutavam contra tudo e contra todos fazendo denúncias e reivindicando CPI's no Congresso Nacional, etc. Deflagravam greves e mais greves pelo país afora com um discurso moralista baseado na ética e no zelo com a coisa pública. A partir do momento que tomaram as rédeas do poder a nível municipal, estadual e federal, assumiram uma postura política contrária ao conjunto dos anseios da classe que se diziam representar, basta acompanhar as greves por melhores condições de trabalho e reposições salariais dos servidores ativos e inativos. Hoje apesar de alguns avanços encontram-se sem discurso de renovação, querendo apenas, a todo custo se perpetuar no poder, contrariando um princípio democrático que é o da alternância no poder. O povo não vai se deixar enganar mais uma vez, o resultado das pesquisas de intenções de votos em todo país atina nesse sentido, as pessoas não estão satisfeitas com a bandalheira que tomou conta do poder público, ou seja, corrupção, mensalão, mensalinho e outros escândalos diários que acompanhamos pela imprensa. No dia 07 de outubro de 2012 se iniciará um novo processo de mudança política visando às eleições de 2014, aí sim, teremos a oportunidade de votar novamente em quem vai nos honrar ou nos trair, ISSO SÓ O TEMPO DIRÁ. Por Gilmar Vagalume, um grande abraço!!!!....

http://www.myspace.com/bandanaturezahumana

AS PRÁTICAS POLÍTICAS - NOSSO SENTIMENTO DE INDIGNAÇÃO E REPÚDIO

By Banda Natureza Humana

http://www.myspace.com/bandanaturezahumana

 

Estamos vendo e vivendo um momento político atípico no Brasil quanto ao que se refere às práticas políticas, 'nunca na história desse país' se confundiu tanto a cabeça dos eleitores como nos últimos 10 a 20 anos, não existem mais ideologias, praticamente quase não existem oposições, o governo utiliza o balcão de negócios ou o rolo compressor, porque detém a maioria no congresso, os mais de vinte partidos se dividem, se fundem e se confundem, principalmente quando compartilham o poder, levando a crer que tanto faz seis como meia dúzia, os políticos quase na sua totalidade com raríssimas exceções, são farinhas do mesmo saco, atuam sem nenhum escrúpulo brigando por poder e pelo poder, praticando todo tipo de crime, entre os quais podemos citar alguns: Uso do poder econômico, compra de votos, lavagem de dinheiro, peculato, tráfico de influência, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, remessa ilegal de recursos públicos para o exterior, aparelhamento da máquina, improbidade administrativa, sonegação fiscal, formação de quadrilha, perseguição política e até homicídios. Sabemos que sempre existiram essas práticas na política, mas atualmente é quase uma regra corriqueira. Diariamente nos deparamos com escândalos de todo tamanho, envolvendo pessoas em quem depositamos nossa confiança através do voto ou seus apadrinhados. A Polícia, o Ministério Público e a Justiça Federal nunca trabalharam tanto a procura de corruptos como nos últimos anos, muitos foram investigados, indiciados, condenados, renunciaram, perderam mandatos e cargos, entretanto, até agora, ninguém pegou cadeia ou devolveu o que roubou. Esse sentimento de impunidade que assola nosso país é diretamente proporcional ao sentimento de indignação e repúdio, levando-nos a pensar que democracia é essa, que faz-nos sentir refém de um sistema político governamental a ponto de não sabermos mais em quem confiar. Os políticos caras-de-pau prometem, prometem e não cumprem, mentem descaradamente, brincam e menosprezam a inteligência das pessoas e ainda se colocam como salvadores da pátria ou vítimas inocentes quando são flagrados em falcatruas. Até onde vamos chegar? Será que ainda viveremos dias melhores num futuro bem próximo? Que país é esse que estamos preparando para nossos filhos e netos? Precisamos urgentemente encontrar respostas a estas e outras perguntas que não querem calar. Já que a nossa vida depende quase que em tudo do sistema político, pois são eles que manobram salários, custo de vida, saúde, educação, segurança, etc. restam-nos a conscientização coletiva de que é necessária uma mudança urgentíssima que só poderá ter início a partir de 2014 através do nosso voto. Até lá teremos que aguentar o tranco, observar inertes e decepcionados, os noticiários da imprensa e torcer para que os que estão no poder mudem de atitude e pensem não só nos seus interesses, mas pensem também nos interesses da nação brasileira. Um grande e fraterno abraço!

http://www.myspace.com/bandanaturezahumana

A banda Natureza Humana surgiu entre amigos em março de 1996, no bairro do Ibura, Recife - Pernambuco. Suas canções abordam temas sociais, sentimentais, jocosos e ideológicos com ritmos onde convivem influências tanto da raiz popular pernambucana, ex.: frevo, maracatu, xote, baião, xaxado, rojão, caboclinho, coco, ciranda, samba, etc. bem como ritmos pop, ex.: rock, blues, reggae, ska, funk e baladas. Formação inicial: Gilmar Vagalume - vocal, Bio Moreira – violão/voz, Marlus Rijo - guitarra, Marcos Rijo - baixo, Rúbia Brito - teclados, Paulo Millan - percussão e Índio - Bateria. Em agosto de 1997, produzimos o nosso primeiro CD demo sob o título "Sem Trégua", resultando em várias apresentações pelo grande Recife, com divulgação na mídia escrita e falada. Sob o comando do então Diretor Geral da TV Jornal, Zé Mário Austregésilo, foi produzido um clip veiculado durante os festejos juninos, a emissora também produziu uma matéria sobre nosso trabalho com reportagem de Stela Campos divulgada no TV Jornal Meio Dia, nos apresentamos no Arraial da TV Jornal e participamos de dois programas "E o Espetáculo Continua" na Rádio Universitária FM. Em dezembro de 1998, produzimos nosso segundo CD "Estrela Reluzente". Desde então, temos partcipado de vários eventos, ex.: Programa Transa Jovem, I, II e III Ibura Rock Festival, I, II e III Festival Viva Cultura no Ibura, I Festival da Safra da Cana de Catende, Arraial da TV Jornal, Programa Pedro Paulo (TV Guararapes), Caravana de Pedro Paulo, Projeto Pernambucanidade (TV Jornal), Cantina Z4 com Marcílio Lisboa (Olinda/PE), Programa Sábado Mais (TVU), Programa Sabor da Gente (TV Jornal), Calourada Educação Física UFPE, Festival Maracabarro (São Lourenço da Mata, Pau D'alho e Tracunhaém), Clube Ferroviário de Jaboatão, Clube Intermunicipal dos Guararapes, Projeto Rádio do Povo, Semana da Cultura do Shopping Guararapes, Teatro Apolo, Sábado Mangue (Pátio de São Pedro), Projeto Multicultural do Recife, Carnaval Multicultural do Recife (Polos Ibura e Vázea), Projeto Esporte no Mangue, São João do Recife, Ciclo Natalino e Revellion do Recife. Em junho de 2002, com apoio do Sistema de Incentivo à Cultura de Pernambuco, produzimos nosso terceiro CD "A Colheita" com shows de lançamentos no Teatro Apolo-Recife Antigo, Comunidade do Zumbí do Pacheco, Casa da Cultura de Pernambuco e Comunidade de Santo Amaro. Em julho de 2010, concluímos nosso quarto CD "Ecossistema" com prensagem de 1000 cópias, tendo apoio da Prefeitura do Recife. Em março de 2011, produzimos shows no Carnaval Multicultural do Recife. Sempre buscando otimizar nosso padrão de qualidade musical, procuramos sensibilizar produtores culturais, mídias, selos e gravadoras almejando maiores espaços de divulgação e venda de nosso produto no mercado mundial. Vivemos em Pernambuco-Brasil, um alucinante caldeirão cultural, aqui tem de tudo e pra todos os gostos. Temos influências desde a música popular de raiz até a música progressiva mundial. O resultado é essa mistura híbrida e descompromissada com rótulos, que nos deixa à vontade para fazer e acontecer o que mais gostamos MÚSICA. Descobrimos que quanto mais regional, mais a música torna-se universal e vice-versa, cumprindo assim, seu principal objetivo, ou seja, tocar a alma da natureza humana, seja de onde for, esteja onde estiver. Contatos: www.myspace.com/bandanaturezahumana E-mails: naturezahumana@mail.com e gilmarbnh@gmail.com Fones: (81)8654.3513 – 9944.7584 – 9445.2200

MembrosFormação atual: Gilmar Vagalume – vocal, Moreira – violão e voz, Inaldo Melo – guitarra, Epsan – baixo e voz, Adriano Santos – bateria e percussão Jorge de França – percussão.

InfluênciasCultura Popular Pernambucana, Frevo, Maracatu, Xote, Baião, Xaxado,... Rock, Blues, Progressivo, Metal... "Salada de Ritmos"

SemelhantesAlceu Valença, Ave Sangria, O Terço, Nação Zumbi, Gil,...

A presença da Opus Dei na politica no Brasil e na América Latina

04.11.2012

A presença da Opus Dei na politica no Brasil e na América Latina. 17510.jpeg

Bento XVI saúda D. Javier Echevarría Rodríguez, Bispo titular de Cilibia, Prelado da Prelazia Pessoal do Opus Dei, Foto Flickr (Escritório de informação do Opus Dei

Título original: A Ópus Dei na América Latina

A Opus Dei atua também no monopólio da imprensa. Controla o jornal "El Observador", de Montevidéu, e exerce influência sobre órgãos tradicionais da oligarquia como "El Mercurio", no Chile, "La Nación", na Argentina e "O Estado de São Paulo", no Brasil.

O elo com a imprensa é o curso de pós-graduação em jornalismo da Universidade de Navarra em São Paulo, coordenado por Carlos Alberto di Franco, numerário e comentarista do "Estadão" e da Rádio Eldorado.

O segundo homem da Opus Dei na imprensa brasileira é o também numerário Guilherme Doring Cunha Pereira, herdeiro do principal grupo de comunicação do Paraná ("Gazeta do Povo").

Os jornalistas Alberto Dines e Mário Augusto Jakobskind denunciam que a organização controla também a Sociedade Interamericana de Imprensa - SIP (na sigla em espanhol).

************

Analisando a estrutura de classes dos países latino-americanos, Darcy Ribeiro identificava como segmento hegemónico dentro das classes dominantes o corpo de gerência das transnacionais. Ponta de lança do imperialismo, é ele quem dita ordens e impõe ideologias às demais fracções e, em muitos casos, organiza-as politicamente. A desnacionalização das economias latino-americanas na década de 90 agravou este quadro. A alteração de mais relevo no perfil da classe dominante verificada no bojo deste processo é o crescimento da influência da Opus Dei. Sustentada pelo capital espanhol, a organização controla jornais, universidades, tribunais e entidades de classe, sendo hoje peça chave para se compreender o processo político no continente, inclusive no Brasil, onde quer eleger Geraldo Alckmin presidente da República.

Procissão Católica na Espanha, berço da Opus Dei.

Mas o que é afinal, a Opus Dei (em latim, Obra de Deus)?

Em seu campo original de atuação, é a vanguarda das tendências mais conservadoras da Igreja Católica. "Este concílio, minhas filhas, é o concílio do diabo" teria dito seu fundador, Josemaria Escrivá de Balaguer, sobre o Vaticano II, no relato do jornalista argentino Emilio J. Corbiere no seu livro "Opus Dei. El totalitarismo católico".

Fundada na Espanha em 1928, a organização foi reconhecida pelo Vaticano em 1947. Em 1982, foi declarada uma prelatura pessoal, o que, sob o Direito canónico, significa que só presta contas ao papa e que seus membros não se submetem à jurisdição dos bispos. "A relação entre Karol Wojtyla e a Opus Dei" conta o teólogo espanhol Juan José Tamayo Acosta "atinge seu êxito nos anos 80-90, com a irresistível ascensão da Obra à cúpula do Vaticano, a partir de onde interveio altivamente, primeiro no esboço e depois na colocação em prática do processo de restauração da Igreja católica sob o protagonismo do papa e a orientação teológica do cardeal alemão Ratzinger."

Fontes ligadas à Igreja Católica atribuem o poder da Obra à quitação da dívida do Banco Ambrosiano, fraudulentamente falido em 1982.

Obscurantismo e misoginia são traços que marcam a organização. Exemplos podem ser encontrados nas denúncias de ex-adeptos como Jean Lauand, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo - Universidade de São Paulo (USP), que recentemente escreveu junto com mais dois ex-membros, o juizMárcio Fernandes e o médico Dário Fortes Ferreira, o livro "Opus Dei - os bastidores". Em entrevista ao programa Biblioteca Sonora, da Rádio USP, Jean Lauand conta que a Obra tem um "Index" de livros proibidos que abrange praticamente toda a filosofia ocidental desde Descartes. Noutra entrevista, à revista Época, Jean Lauand denuncia as estratégias de fanatização dos chamados numerários, leigos celibatários que vivem em casas da organização: "Os homens podem dormir em colchões normais, as mulheres têm de dormir em tábuas. São proibidas de segurar crianças no colo e de ir a casamentos". É obrigatório o uso de cinturões com pontas de ferro fortemente atados à coxa, como prática de mortificação que visa refrear o desejo. Mas os danos infligidos pelo fanatismo não se limitam ao corpo.

No site que mantém com outros dissidentes (http://www.opuslivre.org/), Jean Lauand revela que a Obra conta com médicos especialmente encarregados de receitar psicotrópicos a numerários em crise nervosa.

A captação de numerários dá-se entre estudantes de universidades e escolas secundárias de elite. Centros de estudos e obras de caridade servem de fachada. A Opus Dei tem forte presença na USP, em especial na Faculdade de Direito, onde parte do corpo docente é composta por membros e simpatizantes,como o numerário Inácio Poveda e o diretor Eduardo Marchi. Outro expoente da organização na USP é Luiz Eugênio Garcez Leite, professor da Faculdade de Medicina e autor de panfletos contra a educação mista. A Obra atua também na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade de Brasília (UnB).

Fazendo a América

Mas a Opus Dei é mais que um tema de saúde pública. Ela tem, desde a origem, uma clara dimensão política. Durante a ditadura de Franco, praticamente fundiu-se ao Estado espanhol, ao qual forneceu ministros e dirigentes de empresas e órgãos governamentais. No fim da década de 40, inicia sua expansão rumo à América Latina. Não foi difícil conquistar adeptos entre oligarquias como as da Cidade do México, Buenos Aires e Lima, que sempre buscaram diferenciar-se de seus povos apegando-se a um conceito conservador de pretensa hispanidade. Um dos elementos definidores desse conceito é exatamente o integralismo católico.

Alberto Moncada, outro dissidente, conta em seu livro "La evolución del Opus Dei": "os jesuítas decidiram que seu papel na América Latina não deveria continuar sendo a educação dos filhos da burguesia, e então apareceu para a Opus Dei a ocasião de substituí-los - ocasião que não hesitou em aproveitar".

No Brasil, a organização deitou raízes em São Paulo no começo da década de 50, concentrando sua atuação no meio jurídico. O promotor aposentado e ex-deputado federal Hélio Bicudo conta que por duas vezes juízes tentaram cooptá-lo. Seu expoente de maior destaque foi José Geraldo Rodrigues Alckmin, nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)por Médici em 1972 e tio do atual governador de São Paulo. Acontece que nos anos 70, o poder da Opus Dei era embrionário. Tinha quadros em posições importantes, mas sem atuação coordenada. Além disso, dividia com a Tradição, Família e Propriedade (T.F.P.) as simpatias dos católicos de extrema-direita.

Era natural, da mesma forma, que, alguns quadros dos regimes nascidos dos golpes de Estado de 1966 e 1976, na Argentina, e 1973, no Uruguai, fossem também quadros da Opus Dei. Mas segundo se lê no livro de Emilio J. Corbiere , sua atuação era ainda dispersa, o que não os impediu de controlar a Educação na Argentina durante o período Onganí (1966-70).

Já no Chile, a Opus Dei foi para o pinochetismo o que havia sido para o franquismo na Espanha. O principal ideólogo do regime,Jaime Guzmá, era membro activo da organização, assim como centenas de quadros civis e militares.

No México, a Obra conseguiu fazer Miguel de la Madrid presidente da República em 1982, iniciando a reversão da rígida separação entre Estado e Igreja imposta por Benito Juárez entre 1857 e 1861.

Internacional reacionária

A Opus Dei não criou o reacionarismo católico, antes, teve nele sua base de cultura. Mas sistematizou-o doutrinariamente e organizou politicamente seus adeptos de uma forma quase militar. Hoje, funciona como uma espécie de Internacional reaccionária, congregando, coordenadamente, adeptos em todo o mundo.

Concorrem para isto, nos anos 90, o ápice do poder da Obra no Vaticano e a invasão da América Latina por transnacionais espanholas.

A Argentina entregou suas estatais de telefonia, petróleo, aviação e energia á Telefónica, Repsol, Iberia e Endesa, respectivamente. A Telefónica controla o sector também no Peru e em São Paulo. A Iberia já havia engolido a LAN, do Chile, onde a geração de energia também é controlada pela Endesa. Bancos espanhóis também chegaram ao continente neste processo.

No Brasil, o Santander comprou o Banespa e o Meridional, enquanto que o BBVA recebeu os ativos do Excel através do Proer, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

"A Opus Dei tem sido para o modelo neoliberal o que foram os dominicanos e franciscanos para as cruzadas e os jesuítas frente à Reforma de Lutero" compara José Steinsleger, colunista do diário mexicano "La Jornada".

A organização atua também no monopólio da imprensa. Controla o jornal "El Observador", de Montevidéu, e exerce influência sobre órgãos tradicionais da oligarquia como "El Mercurio", no Chile, "La Nación", na Argentina e "O Estado de São Paulo", no Brasil. O elo com a imprensa é o curso de pós-graduação em jornalismo da Universidade de Navarra em São Paulo, coordenado por Carlos Alberto di Franco, numerário e comentarista do "Estadão" e da Rádio Eldorado. O segundo homem da Opus Dei na imprensa brasileira é o também numerário Guilherme Doring Cunha Pereira, herdeiro do principal grupo de comunicação do Paraná ("Gazeta do Povo"). Os jornalistas Alberto Dines e Mário Augusto Jakobskind denunciam que a organização controla também a Sociedade Interamericana de Imprensa - SIP (na sigla em espanhol).

Sedeada na Espanha, a Universidade de Navarra é a jóia da coroa da Opus Dei no negócio do ensino. Sua receita anual é de 240 milhões de euros. Além disso, a Obra controla as universidades Austral (Argentina), Montevideo (Uruguai), de Piura (Peru), de Los Andes (Chile), Pan Americana (México) e Católica André Bello (Venezuela).

Dentro da igreja católica, a Opus Dei emplacou, na última década, vários bispos e Cardeais na América Latina. O mais notável é Juan Luís Cipriani, de Lima, no Peru, amigo íntimo da ditadura de Alberto Fujimori. Em seu estudo "El totalitarismo católico em el Peru", o jornalista Herbert Mujica denuncia que quando o Movimento Revolucionário Tupac Amaru tomou a embaixada do Japão, em 1997, Juan Luís Cipriani, valendo-se da condição de mediador do conflito, instalou equipamentos de escuta que possibilitaram à polícia invadir a casa e matar os ocupantes.

Na Venezuela, a Obra teve papel essencial no fracassado golpe de 2002 contra Hugo Chávez. Um dos articuladores da tentativa foi José Rodríguez Iturbe, nomeado ministro das Relações Exteriores. Também participou da articulação à embaixada da Espanha, governada na época pelo neo-franquista Partido Popular (PP).

Após os reveses na Venezuela, as esperanças da Opus Dei voltaram-se para Joaquím Laví, no Chile, e Geraldo Alckmin, no Brasil, hoje seus quadros políticos de maior destaque. Joaquím Laví foi derrotado nas últimas eleições presidenciais chilenas em Dezembro. Resta o Brasil, onde a Obra tenta fazer de Geraldo Alckmin presidente e formar um eixo geopolítico com os governos Álvaro Uribe (Colombia) e Vicente Fox (México), aos quais está intimamente associada.

Entranhas mafiosas

Além das dimensões religiosa e política, a Opus Dei tem uma terceira face: a de sociedade secreta de cunho mafioso. Em seus estatutos secretos, redigidos em 1950 e publicados em 1986 pelo jornal italiano "L´Expresso", a Obra determina que "os membros numerários e supernumerários saibam que devem observar sempre um prudente silêncio sobre os nomes dos outros associados e que não deverão revelar nunca a ninguém que eles próprios pertencem à Opus Dei."

Inimiga jurada da Maçonaria, ela copia sua estrutura fechada o que frequentemente serve para encobrir atos criminosos.

Entre os católicos, a Opus Dei é conhecida como "Santa Máfia",Emilio J. Corbiere lembra os casos de fraude e remessa ilegal de divisas nas empresas espanholas Matesa e Rumasa, em 1969, onde parte dos activos desviados financiaram a Universidade de Navarra. Bancos espanhóis são suspeitos de lavagem de dinheiro do narcotráfico e da máfia russa. A Opus Dei também esteve envolvida nos episódios de falência fraudulenta dos bancosComercial (Uruguai, pertencente à família Peirano, dona de "El Observador") e de Crédito Provincial (Argentina).

Na Argentina os responsáveis pelas desnacionalizações da petrolífera YPF e das Aerolineas Argentinas, compradas por empresas espanholas, em dois dos maiores escândalos de corrupção da história do país, tiveram sua impunidade assegurada pela Suprema Corte, onde pontificava António Boggiano, membro da Opus Dei.

No Brasil, as pretensões de controlo sobre o Judiciário esbarram no poder dos Maçons.

A Opus Dei controla, porém, o Tribunal de Justiça de São Paulo através da manipulação de promoções. Segundo fontes do meio jurídico paulista, de 25 a 40% dos juízes de primeira instância no estado pertencem à organização - proporção que se repete entre os promotores, no tribunal, a proporção sobe para 50 a 75%.

Recentemente, o tribunal, em julgamento secreto, decidiu pelo arquivamento de denúncia contra Saulo Castro Abreu Filho, braço direito de Geraldo Alckmin, acusado de organizar grupos de extermínio desde a secretaria de Segurança, e contra dois juízes acusados de participação na montagem desses grupos.

A fusão dos tribunais de Justiça e de Alçada, determinada pela Emenda Constitucional n.º 45, foi uma medida da equipe do ministro da Justiça, Mácio Thomaz Bastos, para reduzir o poder da Obra no judiciário paulista, cuja orientação excessivamente conservadora, principalmente em questões criminais e de família, é motivo de alarme entre profissionais da área jurídica.

por Henrique Júdice Magalhães

Dez fatos chocantes sobre os Estados Unidos da América

 

07.07.2012

Dez fatos chocantes sobre os Estados Unidos da América. 16863.jpeg

Apesar de se apresentarem ao mundo como defensores dos direitos humanos no seu país e em nível internacional, os Estados Unidos cometem uma série de violações que representam o desrespeito a milhares de estadunidenses, especialmente aos mais pobres e aos negros. Neste artigo, Antônio Santos, comenta dez fatos nesse sentido.

Antônio Santos,

do Diário da Liberdade, Portugal.

1 - Os Estados Unidos têm a maior população carcerária do mundo. Apesar de compor menos de 5% da humanidade , tem mais de 25% da comunidade presa. Em cada 100 americanos, um está preso.

Desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controlo social: à medida que o negócio das prisões privadas se alastra como gangrena, uma nova categoria de milionários consolida o seu poder político. Os donos destes cárceres são também na prática donos de escravos, que trabalham nas fábricas no interior da prisão por salários inferiores a 50 centavos de dólar por hora. Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar uma pastilha elástica. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas sobretudo os negros, que representando apenas 13% da população americana, compõem 40% da população prisional do país.

2 - Cerca de 22% das crianças americanas vivem abaixo do limiar da pobreza

Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças americanas vivam sem "segurança alimentar", ou seja, em famílias sem capacidade econômica de satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.

3 - Entre 1890 e 2012 os EUA invadiram ou bombardearam 149 países

É maior a quantidade dos países do mundo em que os EUA intervieram militarmente do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de 8 milhões de mortes causadas pelos EUA só no século XX. E por detrás desta lista escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado (como no caso do Brasil em 1964 ) e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, que conquistou o Nobel da Paz, os EUA têm neste momento mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo. O mesmo presidente criou o maior orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, batendo de longe George W. Bush.

4 - Os EUA são o único país da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que não oferece qualquer tipo de subsídio de maternidade

Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos pela empresa, é prática corrente que as mulheres americanas não tenham direito a nenhum dia pagonem antes nem depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença de maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia com zero semanas.

5 - 125 americanos morrem a cada dia por não poderem pagar qualquer tipo de plano privado de saúde

Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de americanos não têm), então, tem boas razões para recear mais a ambulância e os cuidados de saúde que lhe vão prestar, que um inocente ataquezinho cardíaco. As viagens de ambulância custam em média 500 euros, a estadia num hospital público mais de 200 euros por noite, e a maioria das operações cirúrgicas situadas nas dezenas de milhares, é bom que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das oportunidades e como o nome indicam, terá a oportunidade de se endividar até às orelhas e também a oportunidade de ficar em casa, fazer figas e esperar não morrer desta vez.

6 - Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres que viviam em reservas índigenas, foram esterilizadas, contra sua vontade pelo governo americano

Esqueçam a história do Dia de Ação de Graças, com índios e colonos a partilhar placidamente o mesmo peru à volta da mesma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições atuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmo imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA puseram em marcha um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito numa língua que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem o ato ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo a levar a cabo esterilizações forçadas ao abrigo de um programa de eugenia, inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e mais tarde contra negros e índios.

7 - Todos os imigrantes são obrigados a jurar não ser comunistas para poder viver nos EUA

Para além de ter que jurar que não é um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão-lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro do "Partido Comunista", se tem simpatias anarquista ou se defende intelectualmente alguma organização considerada "terrorista". Se responder que sim a qualquer destas perguntas, ser-lhe-á automaticamente negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por "prova de fraco carácter moral".

8 - O preço médio de um curso superior  numa universidade pública é 80 000 dólares

O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente todos os estudantes têm dívidas astronômicas, que acrescidas de juros, levarão em média 15 anos a pagar. Durante esse período os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e ainda assim sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel-prazer, sem o consentimento ou sequer a informação do devedor. Num dia deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juro e no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes americanos ascendeu a 1,5 trilhões de dólares, subindo assustadores 500%.

9 - Os EUA são o país do mundo com mais armas de fogo por habitante: para cada 10 americanos, há 9 armas

Não é de espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior coleção de armas. O que surpreende é a comparação com o resto do mundo: no resto do planeta, há 1 arma para cada 10 pessoas. Nos Estados Unidos, 9 para cada 10. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as pessoas do mundo e 30% de todas as armas, qualquer coisa como 275 milhões. E esta estatística tende a se extremar, já que os americanos compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.

10 - Há mais  americanos que acreditam no Diabo do que os que acreditam em Darwin

A maioria dos americanos são cépticos; pelo menos no que toca à teoria da evolução, em que apenas 40% dos norte-americanos acredita. Já a existência de Satanás e do inferno, soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos americanos. Esta radicalidade religiosa explica as "conversas diárias" do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do ex-candidato Rick Santorum, que acusou os acadêmicos americanos de serem controlados por Satã.

O resultado da Mega-Sena... 50-51-56-57-58-59... Parece evidente o “cambalacho”... [SIC]

A Mega-Sena e a flagrante falcatrua. Quatro felizes apostadores acertaram os seis números da Mega-Sena sorteados neste sábado (23). ...