quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Segundo objeto do Kamel na careca do Serra era um OVNI



Na foto, #Serrojas após ser atingido pela bolinha de papel

Conversa Afiada publica nota oficial dos peritos criminais federais, divulgada no Viomundo:

A nota dos peritos criminais federais


Nota da Associação dos Peritos Criminais Federais (APCF)


O código de processo penal determina a realização de exame pericial, por peritos oficiais, em todos os crimes que deixam vestígios. No caso, o candidato José Serra deveria ter registrado a ocorrência e ser submetido a exame de corpo de delito, por peritos oficiais, para verificação de suposta lesão.


A imprensa noticiou que o PSDB entraria com uma representação junto ao Ministério Público Federal para que a Polícia Federal investigasse as supostas agressões. Dessa forma, a perícia oficial, que tem autonomia para realização dos exames periciais, poderá se pronunciar no caso através do laudo pericial.


A partir das imagens reproduzidas pela mídia não há condições de se afirmar categoricamente a natureza e a massa do segundo objeto supostamente arremessado contra o candidato José Serra, nem que o mesmo tenha causado alguma lesão na cabeça do referido candidato. Somente a realização de perícia no vídeo original,a ser realizada por peritos oficiais especialistas na matéria, poderá fornecer informações conclusivas sobre o caso e os fatos ocorridos.


Assim, é temerário que se tome como fato real a conclusão de profissionais que não pertençam aos órgãos oficiais de perícia criminal, pois esses profissionais não necessariamente possuem compromisso com a verdade.


Octávio Brandão Caldas Netto e Hélio Buchmüller Lima

Presidente e vice-presidente da APCF

Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais

Serra exagera na agressividade no debate da Record

Posted by eduguim on 26/10/10 • Categorized as Opinião do blog

Analisar com frieza um debate político pré-eleitoral em um momento de ânimos tão acirrados quanto este constitui um desafio intelectual dificílimo – e estimulante. Ainda mais se quem for analisar tiver preferências políticas. E quem não as tem?
Todavia, quem acompanhou as análises que este blog divulgou sobre os debates anteriores sabe que em todos os momentos em que a candidata Dilma Rousseff foi mal o fato foi reconhecido aqui.
O debate de ontem à noite na TV Record poderia terminar empatado. Para as acusações de José Serra sobre Erenice Guerra, Dilma opôs Paulo preto. Para as acusações sobre “Dilma” ter privatizado áreas para exploração de petróleo, ela explicou – de forma um pouco técnica demais – que o que ele chamava de “privatizar” era seguir o modelo que o governo do qual fez parte deixou.
Mas as acusações de Serra eram tantas e tão descontroladamente insistentes que a sensação de que o debate se transformara em briga foi inevitável.
Dilma, porém, surpreendeu. À diferença do debate na Rede TV, começou calma, enervou-se e passou a gaguejar no meio e, ao fim da contenda, recuperou o controle. Apesar do nervosismo, conseguiu fazer ironias finas e foi bem mais respeitosa com o adversário.
Em dado momento, ao desmentir afirmação dele, deixou claro que não o estava chamando de mentiroso e sim de “mal-informado”, o que estaria gerando a informação incorreta que dera. Na vez de Serra replicar, partiu para cima da adversária chamando-a de mentirosa.
A irritação de Serra era palpável. Dilma estava nervosa, mas não havia irritação. Foi do que se valeu para cobrar serenidade, elegância e respeito ao adversário.
Serra cometeu um erro sério. Esqueceu-se de que estava debatendo com uma mulher, uma senhora. Não falava mais do que duas frases sem fazer alguma acusação a ela e a desqualificou o tempo todo. Chegou a dizer que Dilma lera alguma coisa em algum lugar e que meramente repetia o que ouvira, mesmo sem entender.
Os argumentos dos dois lados foram solenemente ignorados. Como em toda briga, analisa-se mais a entonação da voz e a expressão corporal e facial dos contendores do que as suas ações. Nesse ponto, talvez até Serra se saísse melhor por ter maior experiência ou, como preferirão alguns, maior cara-de-pau. Todavia, desperdiçou a oportunidade.
A agressividade de Serra foi muito maior, Dilma percebeu e teve a habilidade de destacar isso em suas considerações finais, pedindo desculpas ao telespectador por o debate não ter sido tão qualificado quanto ele mereceria. A percepção de dizer isso foi perfeita. Pode ser a diferença entre ter vencido, perdido ou empatado.
A opinião do blogueiro, portanto, é a de que Dilma venceu o debate da Record, ainda que por pontos.
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Filha de Serra fez a maior quebra de sigilos do mundo

    Publicado em 12/09/2010

A filha do Serra, uma especialista em violação


A revista CartaCapital que está nas bancas traz reportagem de Leandro Fortes que vai calar o Zé Baixaria e seus auto-falantes do PiG (*).

Por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.

É isso mesmo o que o amigo navegante leu: a filha de Serra abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros por 15 dias durante o governo FHC/Serra.

A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra com a irmã de Daniel Dantas.

Veja aqui a prova da associação com documentos do Estado da Flórida, nos Estados Unidos.

O primeiro “plano de negócios” da empresa era assessorar licitações públicas.

Imagine, amigo navegante, assessorar concorrências !

A certa altura, em 2001, a empresa resolveu ser uma concorrente da Serasa.

Fez um acordo com o Banco do Brasil e através disso conseguiu abrir sigilos bancários.

O notável empreendimento de Miami conseguiu também a proeza de abrir e divulgar a lista negra do Banco Central.

O intrépido jornalismo da Folha (**) fez uma reportagem sobre o assunto, mas motivos que este ordinário blogueiro não consegue imaginar, omitiu o nome da empresa responsável pelo crime.

A Folha (**) divulgou ela própria o sigilo de autoridades que passaram cheques sem fundo.

O então presidente da Câmara, Michel Temer, oficiou o Banco Central.

E, a partir daí, operou-se um tucânico abafa.

O Banco Central não fez nada.

A Polícia Federal não fez nada.

O Ministério da Fazenda não fez nada.

O Procurador Geral da República não fez nada.

Faltava pouco para a eleição presidencial de 2002, quando José Serra tomou a surra de 61% a 39%.

A filha dele largou a empresa, provavelmente em nome dos mais altos princípios da Moral.

Mino Carta tem a propriedade de publicar reportagens que equivalem a tiro de misericórdia.

Quando dirigia a revista IstoÉ, publicou a entrevista do motorista que implodiu o governo Collor.

Agora, ele e Leandro, processados por Gilmar Dantas (***), dão o tiro de misericórdia na hipocrisia dos tucanos paulistas.

A partir desta edição da CartaCapital, a expressão “violar o sigilo” passa a ser uma ofensa à memória dos brasileiros.


Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Clique aqui para ver como um eminente colonista (****) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (**) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
(****) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O Serra se enterrou no metrô

Escândalo: licitação do metrô
de Serra era de carta marcada
O Serra se enterrou no metrô

E o Serra ainda insiste com a Erenice.

Saiu na Folha:

RICARDO FELTRIN
DE SÃO PAULO

A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô.

O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.

A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) –ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.

O resultado da licitação foi conhecido previamente pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório.

O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou “acertos”.

O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.

VÍDEO E CARTÓRIO

A Folha obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril, quando gravou um vídeo anunciando o nome dos vencedores.

Três dias depois, em 23 de abril, a reportagem também registrou no 2º Cartório de Notas, em SP, o nome dos consórcios que venceriam o restante da licitação e com qual lote cada um ficaria.

O documento em cartório informa o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Também acabou por acertar o nome do vencedor do lote 2, o consórcio Galvão/ Serveng, cuja proposta acabaria sendo rejeitada em 26 abril. A seguir, o Metrô decidiu que não só a Galvão/Serveng, mas todas as empresas (17 consórcios) que estavam na concorrência deveriam refazer suas propostas.

A justificativa do Metrô para a medida, publicada em seu site oficial, informava que a rejeição se devia à necessidade de “reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação”.

Em maio e junho as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação. Elas foram novamente entregues em julho.

No dia 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no “Diário Oficial” um novo edital anunciando o nome das empreiteiras qualificadas a concorrer às obras, tendo discriminado quais poderiam concorrer a quais lotes.

Na quarta-feira passada, dia 20, Goldman assinou, em cerimônia oficial, a continuidade das obras da linha 5. O nome das vencedoras foi divulgado pelo Metrô na última quinta-feira. Eram exatamente os mesmos antecipados pela reportagem.

OBRA DE R$ 4 BI

Os sete lotes da linha 5-Lilás custarão ao Estado, no total, R$ 4,04 bilhões. As linhas 3 e 7 consumirão a maior parte desse valor.

Pelo edital, apenas as chamadas “quatro grandes” Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez e Metropolitano (Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão) estavam habilitadas a concorrer a esses dois lotes, porque somente elas possuem um equipamento específico e necessário (shield). Esses dois lotes somados consumirão um total de R$ 2,28 bilhões.

OUTRO LADO

Em nota, o Metrô de São Paulo informou que vai investigar as informações publicadas hoje na Folha.

A companhia disse ainda que vai investigar todo o processo de licitação.

“É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo. A responsabilidade do Metrô, enquanto empresa pública, é garantir o menor preço e a qualidade técnica exigida pela complexidade da obra.”

Ainda de acordo com a estatal, para participação de suas licitações, as empresas precisam “atender aos rígidos requisitos técnicos e de qualidade” impostos por ela.

No caso da classificação das empresas nos lotes 3 e 7, era necessário o uso “Shield, recurso e qualificação que poucas empresas no país têm”. “Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública. Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas”, diz trecho da nota.

O Metrô afirmou ainda que, “coerente com sua postura transparente e com a segurança de ter conduzido um processo licitatório de maneira correta, informou todos os vencedores dos lotes e os respectivos valores”.

Disse seguir “fielmente a lei 8.666″ e que “os vencedores dos lotes foram anunciados na sessão pública de abertura de propostas”. “Esse procedimento dispensa, conforme consta da lei, a publicação no ‘Diário Oficial’”.

Todos os consórcios foram procurados, mas só dois deles responderam ao jornal.

O Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa, vencedor da disputa para construção do lote 3, diz que “tomou conhecimento do resultado da licitação em 24 de setembro de 2010, quando os ganhadores foram divulgados em sessão pública”.

O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão, vencedor do lote 7, disse que, dessa licitação, “só dois trechos poderiam ser executados com a máquina conhecida como ‘tatu’ e apenas dois consórcios estavam qualificados para usar o equipamento”.

“Uma vez que nenhum consórcio poderia conquistar mais que um lote, a probabilidade de cada consórcio ficar responsável por um dos lotes era grande”, diz.
O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão diz ter concentrado seu foco no lote 7 para aproveitar “o equipamento da Linha 4, reduzindo o investimento inicial”.















Dilma massacra Serra no debate - "DENOVO!"


Trechos onde Dilma massacra Serra sobre o pré-sal

Dilma foi bem neste debate e venceu sem muito esforço.


Ela não estava cansada como no último debate, seguiu a estratégia de falar com o telespectador, recusou provocações, foi firme e propositiva, foi convincente no que disse, deu nó em Serra em vários momentos, denunciando quando estava enrolando e mentindo. E evitou as picuinhas, se fixando no PAC, pré-sal e empregos, principalmente.

Serra perdeu até para ele mesmo. Exagerou na agressividade, foi uma pessoa extremamente desagradável para o telespectador, parecendo aquela visita mal educada em sua casa, que numa conversa onde há controvérsia, em vez de argumentar, quer vencer no grito, e com ofensas à outros visitantes.

O telespectador viu em Serra uma pessoa desequilibrada, parecendo estar com os nervos abalados, à beira do descontrole.

Dilma foi nota 10 no quesito emprego. E Serra caiu na armadilha de não responder mais uma vez, mesmo Dilma incluindo na pergunta, a observação que ele não respondia esta pergunta nos outros debates. O telespectador percebeu que ele novamente fugir da pergunta. Só respondeu quando Dilma voltou a perguntar pela segunda vez neste mesmo debate.

Dilma foi ótima no pré-sal. Serra foi tão patético em acusar Dilma de privatista quanto Alckmin em 2006 quando acusou Lula de privatizar a Amazônia. Dilma foi muito bem na defesa do PAC.

E Serra cometeu alguns erros fatais em debates: mentiu sobre fatos e números. Tivéssemos uma imprensa imparcial, e ele teria se tornado carta fora do baralho amanhã, só com o noticiário, análises e desmentidos do que ele disse. Como a imprensa é serrista, as mentiras serão relevadas à segundo plano.

Serra capotou feio ao dizer que o pré-sal (onde há certeza de ter petróleo) e áreas de risco (onde não há certeza, pode perfurar e não encontrar) são a mesma coisa. Também mostrou desconhecimento ao não distinguir petróleo pesado, do petróleo leve do pré-sal (mais caro).

Ele despertou desconfiança no telespectador, pareceu querendo enganar o eleitor, por estar de rabo-preso com os interesses estrangeiros. Ele pareceu defender os interesses estrangeiros, usando o argumento patético de que Dilma e Lula teriam feito a mesma coisa.

O telespectador o enxergou como um político safado tentando enganá-lo ou alguém muito mal informado (e para um assunto dessa importância do pré-sal é imperdoável para um candidato à presidente ser mal informado).

As mentiras gravíssimas de Serra, foram:
- não distinguir as diferenças em leilões de blocos de risco, do pré-sal onde quase não há risco;
- Negar que o governo FHC cogitou mudar o nome de Petrobras para PetrobraX;
- Negar que o DEMos entrou com ação no STF contra o PROUNI;
- Desqualificar obras do PAC, como a refinaria Abreu e Lima;
- querer crédito pela integração da Bacia do São Francisco, quando o governo FHC enrolou para levar adiante, devido a contrariedade de Paulo Souto, então governador da Bahia;
- inventar que gerou 1 milhão de empregos com Ministro da Saúde. Ele demitiu gente em massa, como os mata-mosquitos, congelou concursos e carreira profissional no serviço público, sucateou a rede pública.
- Se contradisse, ao dizer que vai vigiar fronteiras e debochou de soluções técnicas da própria Polícia Federal, como os aviões não tripulados. Serra foi infeliz em chamar pejorativamente de discos voadores.
- Foi muito mal quando disse que os 15 milhões de empregos gerados eram só regularização com carteira assinada. Todo mundo sabe que empregos estão mais fáceis no governo Lula. E pegou mal ao admitir que no governo de FHC e Serra, a fiscalização do trabalho era frouxa;
- Mentiu na reforma agrária, dizendo que fez mais do que no governo Lula;
- foi patético ao querer acusar Dilma, principal ministra do governo Lula, de não dar atenção ao Nordeste; é o tipo de argumento que em vez de agradar, faz perder votos, de tão sem-noção.
Nas acusações de escândalos, Dilma deu respostas para o telespectador, enfrentou o problema de frente. Serra deixou sem resposta, se limitando a atacar os outros. Perdeu votos, não foi convincente, reforçou a idéia de que tem rabo preso com Paulo Preto.

Dilma só perdeu algumas oportunidades de detonar Serra em alguns temas, como banda larga, porque a privataria que ele deixou foi um modelo de banda larga cara e elitista, que a recriação da Telebras está tendo que consertar. E também que foi o governo FHC que criou a confusão com a Eletronet ao privatizá-la mal e porcamente.

Outro momento que poderia ter detonado foi na segurança pública, podendo lembrar da corrupção do DENARC e do secretário-adjunto de Segurança Pública, e da guerra de policiais que Serra promoveu.

Quando Serra falou que criou 1 milhão de empregos no Ministério da Saúde (êta mentira mal contada), bastaria lembrar da demissão dos mata-mosquitos, se bem que nesta hora ela não tinha direito à réplica.

Quando Serra esbraveja ser honesto e acusava Dilma, ela poderia ter falado sobre a folha corrida de 17 processos que ele próprio declarou ao TSE, e que ela tem ZERO. Talvez tenha guardado essa resposta para o debate da Globo.

Mas debates com regras rígidas, sempre acontece isso. Não dá tempo para dizer tudo o queria, e acaba tendo que escolher o que responder.

#Serrarojas ancora programa do Datena e toma Lucas na cabeça


 

Aparentemente, o objetivo do #Serrarojas agora não é ganhar a eleição, mas o Ibope.
Foi um exercício em jornalismo policial com a exploração do crack, que, como se sabe, ele homenageou com a construção da maior Cracolândia do Mundo.
Evidemente, o programa do #Serrarojas produziu um número impressionante de viciados que ele conseguiu recuperar.
Ele é um jenio.
No dia 1º de novembro, o Datena que se cuide !
Enquanto isso, o programa da Dilma tratou da agricultura familiar e do progresso no campo.
Clique aqui para ler “O Nordeste não trocou o voto pelo miolo do pão”.
Enquanto se aproveitava da tecnologia do Datena, #Serrarojas levou outra bolinha de papel na careca.
Foi o papel amassado da página da Folha de São Paulo que continha a suculenta entrevista de seu importante assessor, Luis Paulo Vellozo Lucas.
Clique aqui para ler “Serra quer privatizar o pré-sal. Aliado dele jura !”.

#Serrarojas tentou provar que a Dilma é ele.

Ou seja, no horário eleitoral, tentou demonstrar que a Dilma fez a Petrobrax e vendeu a Vale do Rio Doce.
Fernando Henrique Cardoso, autoridade nesse e em outros fracassos – clique aqui para ler que FHC foi um fracasso – deu um depoimento histórico e inesquecível.
Clique aqui para ver que FHC só vendeu a Vale porque o Serra insistiu muito.
#Serrarojas lançou sua candidatura no programa do Datena.
E nele a sepultou.

Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Censura na Internet

Censura



A blogosfera brasileira ficou estarrecida hoje com a notícia de que o blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, foi expulso do portal IG. Não concordo com tudo o que Paulo Henrique escreve, mas nós do Acerto de Contas sabemos muito bem o que é ser expulso de um grande portal pelo simples fato de escrever com liberdade.
O problema é que os donos da mídia ainda não descobriram que é inútil brigar contra a blogosfera. Viemos para ficar. Criando uma rede de informação democrática em que todos podem ser emissores, acrescentando conteúdo, contestando, interferindo. E não apenas passivos receptores, como a grande mídia tanto está acostumada.
Liga não, Paulo Henrique. Sabe o que aconteceu com o Acerto de Contas? Só fizemos crescer desde que nos tornamos independentes. Nossa audiência ficou mais qualificada. Enfim, nos tornamos melhores.
Eis abaixo a explicação do jornalista sobre o ocorrido. O IG ainda não se pronunciou.
Paulo Henrique Amorim
ESCLARECIMENTO
O Conversa Afiada ficou fora do ar por 08 horas e 58 minutos.
Breve, escreverei um Máximas e Mínimas para tentar explicar o que aconteceu.
O iG se limitou a enviar uma notificação assinada por Caio Túlio Costa, para avisar que o contrato se rescindia de acordo com clausula que previa um aviso prévio.
Não é a primeira vez que me mandam embora de uma empresa jornalística.
Só o Daniel Dantas me “tirou do ar” duas vezes: na TV Cultura e no Uol.
E ele sabe que não vai me tirar, nunca …

Com isso, se encerrou a vida deste blog num portal da internet.
Nenhum blog de relevância política nos Estados Unidos, por exemplo, está pendurado num portal.
Clique aqui para ver: http://www.huffingtonpost.com ou http://www.talkingpointsmemo.com, para ficar em dois dos melhores exemplos.
Essa é a virtude a internet: último reduto do jornalismo independente.
Assim, se você acha que o Farol de Alexandria e o presidente eleito são dois impostores; se você gosta do Festival do Tartufo Nativo; se acha que o PIG, além de ilegível, não tem salvação; que os portais da internet brasileira são uma versão – para pior – do PIG; que a Veja é a última flor do Fascio; que o Ministro (?) Marco Aurélio de Mello deveria ser impeached; que Daniel Dantas deveria estar na cadeia;que Carlos Jereissati e Sergio Andrade vão ficar com a “BrOi” sem botar um tusta; que a “BrOi” significa que o Governo Lula vai tirar Dantas da cadeia; que chega de São Paulo, porque está na hora de um presidente não-paulista etc etc etc … se você acha tudo isso, continue a visitar o Conversa Afiada neste novo e renovado espaço.
Em tempo: o Conversa Afiada anuncia publicamente que não é candidato a nada no iBest. Nunca levou isso a sério. Não vai ser agora que vai levar.
Muitas novas atrações virão.
Até já !
Paulo Henrique Amorim.

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O voto do Nordeste: para além do preconceito

Por: *Tânia Bacelar de Araujo

A ampla vantagem da candidata Dilma Rousseff no primeiro turno no Nordeste reacende o preconceito de parte de nossas elites e da grande mídia face às camadas mais pobres da sociedade brasileira e em especial face ao voto dos nordestinos. Como se a população mais pobre não fosse capaz de compreender a vida política e nela atuar em favor de seus interesses e em defesa de seus direitos. Não “soubesse” votar. 
Desta vez, a correlação com os programas de proteção social, em especial o “Bolsa Família” serviu de lastro para essas análises parciais e eivadas de preconceito. E como a maior parte da população pobre do país está no Nordeste, no Norte e nas periferias das grandes cidades (vale lembrar que o Sudeste abriga 25% das famílias atendidas pelo “Bolsa Família”), os “grotões”- como nos tratam tais analistas – teriam avermelhado. Mas os beneficiários destes Programas no Nordeste não são suficientemente numerosos para responder pelos percentuais elevados obtidos por Dilma no primeiro turno : mais de 2/3 dos votos no MA, PI e CE, mais de 50% nos demais estados, e cerca de 60% no total ( contra 20% dados a Serra). 

A visão simplista e preconceituosa não consegue dar conta do que se passou nesta região nos anos recentes e que explica a tendência do voto para Governadores, parlamentares e candidatos a Presidente no Nordeste. 
A marca importante do Governo Lula foi a retomada gradual de políticas nacionais, valendo destacar que elas foram um dos principais focos do desmonte do Estado nos anos 90. Muitas tiveram como norte o combate às desigualdades sociais e regionais do Brasil.  E isso é bom para o Nordeste.
Por outro lado, ao invés da opção estratégica pela “inserção competitiva” do Brasil na globalização - que concentra investimentos nas regiões já mais estruturadas e dinâmicas e que marcou os dois governos do PSDB -, os Governos de Lula optaram pela integração nacional ao fundar a estratégia de crescimento na produção e consumo de massa, o que favoreceu enormemente o Nordeste. Na inserção competitiva, o Nordeste era visto apenas por alguns “clusters” (turismo, fruticultura irrigada, agronegócio graneleiro...)  enquanto nos anos recentes a maioria dos seus segmentos produtivos se dinamizaram, fazendo a região ser revisitada pelos empreendedores nacionais e internacionais. 
Por seu turno, a estratégia de atacar pelo lado da demanda, com políticas sociais, política de reajuste real elevado do salário mínimo e a de ampliação significativa do crédito, teve  impacto muito positivo no Nordeste. A região liderou - junto com o Norte - as vendas no comercio varejista do país entre 2003 e 2009. E o dinamismo do consumo atraiu investimentos para a região. Redes de supermercados, grandes magazines, indústrias alimentares e de bebidas, entre outros, expandiram sua presença no Nordeste ao mesmo tempo em que as pequenas e medias empresas locais ampliavam sua produção.
Além disso, mudanças nas políticas da Petrobras influíram muito na dinâmica econômica regional como a decisão de investir em novas refinarias (uma em construção e mais duas previstas)  e em patrocinar - via suas compras - a retomada da indústria naval brasileira, o que levou o Nordeste a captar vários estaleiros.
Igualmente importante foi a política de ampliação dos investimentos em infra-estrutura – foco principal do PAC – que beneficiou o Nordeste com recursos que somados tem peso no total dos investimentos previstos superior a participação do Nordeste na economia nacional. No seu rastro,a construção civil “bombou” na região.
A política de ampliação das Universidades Federais e de expansão da rede de ensino profissional também atingiu favoravelmente o Nordeste, em especial cidades médias de seu interior. Merece destaque ainda a ampliação dos investimentos em C&T que trouxe para Universidades do Nordeste a liderança de Institutos Nacionais – antes fortemente concentrados no Sudeste - dentre os quais se destaca o Instituto de Fármacos ( na UFPE) e o Instituto de Neurociências instalado na região metropolitana de Natal sob a liderança do cientista brasileiro Miguel Nicolelis que organizará uma verdadeira “cidade da ciência” num dos municípios mais pobres do RN ( Macaíba). 
Igualmente importante foi quebrar o mito de que a agricultura familiar era inviável. O PRONAF mais que sextuplicou seus investimentos entre 2002 e 2010 e outros programas e instrumentos de política foram criados ( seguro – safra , Programa de Compra de Alimentos, estimulo a compras locais pela Merenda Escolar, entre outros) e o recente Censo Agropecuário mostrou que a agropecuária de base familiar gera 3 em cada 4 empregos rurais do país e responde por quase 40% do valor da produção agrícola nacional. E o Nordeste se beneficiou muito desta política, pois abriga  43% da população economicamente ativa do setor agrícola brasileiro.    

Resultado: o Nordeste liderou o crescimento do emprego formal no país com 5,9%  de crescimento ao ano entre 2003 e 2009, taxa superior a de 5,4% registrada para o Brasil como um todo, e aos 5,2% do Sudeste, segundo dados da RAIS.
Daí a ampla aprovação do Governo Lula em todos os Estados e nas diversas camadas da sociedade nordestina se  refletir  na acolhida a Dilma. Não é o voto da submissão - como antes - da desinformação, ou da ignorância. É o voto da auto- confiança recuperada, do reconhecimento do correto direcionamento de políticas estratégicas e da esperança na consolidação de avanços alcançados – alguns ainda insipientes e outros insuficientes. É o voto na aposta de que o Nordeste não é só miséria (e, portanto, “Bolsa Família”), mas uma região plena de potencialidades.

* Tânia Bacelar de Araújo é economista e professora do Departamento de Economia da UFPE

A farsa da bolinha de papel.

    Serra agride lei da Física
    Publicado em 21/10/2010

Na foto, o produto da farsa (sugestão do navegante Edson Rimonatto no Twitter)
O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu de amigo navegante engenheiro:

Vale a pena ver com detalhe o vídeo do Jornal do SBT ontem, reproduzido aqui no Conversa Afiada – “Farsa, a bolinha de papel que levou Serra à tomografia” e no YOUTUBE:


http://www.youtube.com/watch?v=xG7l5CYhK_c&feature=player_embedded


No país do futebol, José Serra, candidato a Presidente da República, SIMULA UMA CONTUSÃO? Uma vergonha!


As câmeras do SBT mostram claramente que Serra foi “agredido” por uma BOLINHA DE PAPEL !!!


Daquelas que alunos costumam jogar nos professores aos montes (O Serra usa cacetetes nos professores!).


A cinética da bolinha mostra que o movimento é lento e a bolinha quica pra cima, numa evidência da sua leveza.


“Cinética”, segundo o Houaiss, é o ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.


Vale a pena ver com detalhe a ação da cinética no vídeo do Jornal do SBT ontem, reproduzido aqui no YOUTUBE:


http://www.youtube.com/watch?v=xG7l5CYhK_c&feature=player_embedded


Se fosse um tijolo e, não, uma bolinha de papel, o tijolo não quicava para cima.


Pela “cinética”, o tijolo ia prá baixo – e levava o Serra junto.


O Serra já tentou demonstrar que no PSDB “Caixa Dois tem recibo” – foi o que ele provou ao Casal 45, não é isso ?


Como você diz, PH, ele diz qualquer coisa…


Pela “cinética”, se fosse um tijolo, o Serra não ia sair todo lampeiro …


Serra percebe que levou uma bolinha no cucuruto.


Continua a caminhar por 20 minutos, quando, então, recebe um telefonema e IMEDIATAMENTE COLOCA A MÃO NA CABEÇA (em outro ponto da cabeça !!!).


E assim Serra, sem um galinho na cabeça, sem um vermelhinho para fazer um exame de corpo delito, vai para um hospital e faz uma TOMOGRAFIA !!!


O que é isso meus amigos ???


A farsa do Serra lembrou outra muito conhecida dos brasileiros, a do goleiro Rojas em 1989, que quase tirou o Brasil da Copa:


http://www.youtube.com/watch?v=8Kru6KwnYYU


A do Serra foi pior.


Não teve rojão em um campo de futebol.


E Serra não é jogador, mas, sim, postulante a ser o comandante de um país como o Brasil.


Não deveria se submeter a papel tão ridículo: a uma BOLINHA DE PAPEL!


Era melhor ele vir a público junto com sua mulher Monica Serra e desmentir o aborto que as ex-alunas da mulher de Serra afirmaram que ela cometeu.


Cadê a Monica Serra que, antes, acusava usando o aborto ???


Sumiu ???


D. Mônica, seja honesta, venha público e encare suas verdades.


Ou o seu marido vai processar a Monica Bergamo ?


Bye-bye Serra forever ! – como voce diz, PH.

O resultado da Mega-Sena... 50-51-56-57-58-59... Parece evidente o “cambalacho”... [SIC]

A Mega-Sena e a flagrante falcatrua. Quatro felizes apostadores acertaram os seis números da Mega-Sena sorteados neste sábado (23). ...