O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, afirmou, na manhã desta segunda-feira (6), que o Rio de Janeiro está em ‘estado terminal’ e que são necessárias políticas que viabilizem o crescimento. “Temos de nos conscientizar que o Rio está em estado terminal”, disse Rabello durante sua palestra no Exame Fórum RJ, realizado na Zona Sul do Rio. Ele ainda disse os próximos candidatos ao governo fluminense deviam se dar conta de que é preciso apresentar propostas sobre o que realmente pretende para o Rio.
“Todo brasileiro tem de apresentar ideias para o debate a partir de 2019. Temos de oferecer planos aos partidos políticos, que tem de organizar ideias, obras e plataformas com um plano construtivo e dar possibilidades para o desenvolvimento no bicentenário da independência.”, disse Castro, ressaltando que o conselho vale para todo o país.
O presidente disse que o desembolso do BNDES este ano vai ficar abaixo dos R$80 bilhões previstos para 2017, mas que nesses próximos dois meses, com o programa de financiamento BNDES Giro, pretende um desembolso de pelo menos mais R$1 milhão, com ajuda a micro, pequeno e médio empresários. Atualmente o BNDES desembolsou R$ 77 bilhões.
Sobre o Rio, Rabello acredita que é preciso planos estratégicos diferentes, que proporcionem uma virada no que se refere à gestão de recursos e que é preciso investir no estado.
“Precisamos de trabalhos criativos que tenham a ideia de continuidade. O Rio está no estágio terminal de suas vocações, onde nasce a insegurança política e social. A repactuação é importante para reverter esse quadro”, disse Castro que chegou a citar a oferta de títulos de propriedade a moradores de comunidades como uma alternativa mais barata aos programas assistenciais é mais efetivo para melhorar a qualidade de vida no Rio.
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