sábado, 24 de junho de 2017

Banalização do sofrimento alheio.

By Karla Françoise Gonçalo (By Facebook)
Há, no ser humano, uma fascinação macabra pela dor alheia, pelo sofrimento alheio.
Essa completa ausência de empatia é percebida desde os primórdios da nossa civilização.
A história nos mostra o sofrimento em vias públicas de alguém que foi julgado e condenado, não como caráter punitivos, mas como espetáculo para a platéia ensandecida e abobalhada.
E hoje , a banalização do sofrimento alheio tem se propagado com maior velocidade, através das mídias virtuais.
E o que deveria escandalizar, doer em quem vê, incomodar, causar inconformidade e discordância , pasme, tem o efeito contrário , e 
o que se percebe é a formação de uma geração que ruma para os caminhos da incapacidade de se condoer, de se ofender, de se magoar pelo outro.
Isso se refere ao caso da prisão do ator Fábio Assunção na cidade Arcoverde , aos nudes, aos atentados terroristas, aos refugiados que morrem na praia, às crianças que apanham todos os dias dos colegas nas escolas, aos mortos que são protagonistas involuntários de fotos que viralizam e de catástrofes que tem endurecido o coração do ser humano, desumanizando-o.
Como tratar a carência de valores que tem manchado nossa comunidade global?
Precisamos da noção de humanidade, de compaixão e solidariedade.
Itens escassos nos dias de hoje.
Estamos contribuindo conscientemente ou inconscientemente para a (de)formação do nosso futuro.
O futuro da (des)humanidade.

Fonte: https://www.facebook.com/karlafrancoise.goncalo?fref=nf

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