segunda-feira, 12 de novembro de 2012

PORTEIRAS ESCANCARADAS: AGRONEGÓCIO MANDA NO BRASIL


Por Tereza Amaral com Amanda Macabeli


A representante de saias do Agronegócio, senadora Kátia Abreu (PSD-TO), disse que vai equacionar entraves do setor agropecuário brasileiro. Em nota divulgada à imprensa, a quase ministra da Agricultura – foi cotada - e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) diz, textualmente, que vai atuar em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) “para solucionar problemas que dificultam o crescimento do setor, garantindo segurança jurídica para ampliar a produção sustentável de alimentos no país”.
Kátia Abreu, que processou o Greenpeace por tê-la chamado de ‘Miss Desmatamento’, só não explica que matemática vai utilizar. Mas pelo que temos visto nos ‘pastos do Brasil’ os desmatamentos serão multiplicados e povos e direitos indígenas indígenas subtraídos. E uma sinalização disso é o Agronegócio interessado em traçar o perfil dos nossos indígenas, tendo a CNA contratado pesquisa do DataFolha (Ver link http://www1.folha.uol.com.br/poder/1183492-indios-estao-integrados-ao-modo-de-vida-urbano-afirma-pesquisa.shtml).
“É preciso destravar processos na área ambiental para assegurar o aumento da produtividade e da produção em 27% do território nacional, mantendo a preservação ambiental de 61%". E por “destravar” devemos entender o abrir das porteiras tanto que, de imediato, a ministra determinou a seus auxiliares reavaliação nos processos de licenciamento ambiental. O motivo seria “modernizá-los e torná-los mais céleres".
A senadora disponibilizou a CNA na captação das informações relativas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) dos imóveis rurais criado, recentemente, com o novo Código Florestal. Ela propõe que os dados sejam incluídos na Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), uma ação conjunta com o Ministério da Agricultura. "A inclusão de dados na PGA pode ser ampliada para outros produtos e serviços, sempre com foco na redução da burocracia que inferniza a vida do produtor brasileiro", considera.
Também ficou acórdado, dentre outras coisas, que o Ministério do Meio Ambiente vai “alavancar setores produtivos poucos explorados no Brasil, apesar do grande potencial”, tais como Silvicultura e Aquicultura, sob o argumento de que “apesar de ter 12% da água doce do mundo, o Brasil produz, atualmente, apenas 1,2 milhão de toneladas de pescado”.
E mais: De acordo com a ‘Miss Desmatamento’, a madeira produzida também não atende ao consumo interno do país. “Por ano, 250 mil hectares de florestas plantadas estão disponíveis para corte, enquanto a demanda é de 650 mil hectares”.
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